quinta-feira, 21 de março de 2013

“Como posso dizer AMO-TE! Sem te magoar?”

Ao longo do tempo, no acompanhamento com as famílias, é inevitável não aprendermos imenso com as dúvidas dos pais. Dúvidas que, a bem ver, são as interrogações de tantas pessoas, quer estejam ligadas à parentalidade ou nem por isso, sejam meros observadores do comportamento das crianças e jovens ou protagonistas acérrimos no seu papel educativo.

E uma das questões mais controversas, que provoca uma panóplia de reações, é a de que UM BOM PAI, DIZ NÃO!

O tema da imposição de limites, como forma de amar, o como e o quando, desperta muitas emoções e um desejo, por vezes tímido, de bem-fazer.

Crenças como a que “um NÃO magoa”, de que “custa dizer NÃO”, de que “quem ama não diz NÃO”, do receio das consequências (birras, oposição, agressividade, choro…) fazem os pais os seus próprios reféns, desanimados na dúvida quanto à proporção da equação popular “polícia bom/polícia mau”.

Parece essencial conhecermo-nos e adaptarmos o SIM e o NÃO ao contexto-situação e à idade das crianças, equilibrando as respostas e os afetos, afastando os fantasmas que podem sussurar e fazer baixar a auto-estima dos pais.

 
A obra, precisamente, UM BOM PAI, DIZ NÃO, da autoria da Psicoterauta Asha Phillips (obra registada com o n.º 477 da Biblioteca do Centro de Terapia Familiar e Intervenção Sistémica) fala-nos de “como dizer NÃO aos filhos desde a infância à adolescência”. Uma boa leitura prática e um bestseller internacional.

terça-feira, 12 de março de 2013

Uma verdadeira história de superação

Tive contato com este video através do curso de terapia familiar on-line e adorei, é uma verdadeira história de superação, força de vontade e coragem...
No video, é explorada a insensibilidade humana nas sociedades, ressaltando a exclusão e a humilhação sofrida por essas pessoas, como se fossem culpadas pelos problemas nascidos com elas.
Este video fez-me refletir no dia a dia no CTFIS e nos "óculos" que colocamos ao olhar para as pessoas, bem como na forma como são influênciadas pelos contextos onde se inserem e principalmente na capacidade de mudança que têm quando existe incentivo, motivação, força de vontade e confiança.
 
 
Carla Tavares.